quarta-feira, 23 de outubro de 2013


Meri Viero, a minha grande Amiga Poetisa do Brasil. Tão longe e tão perto amiga. A poesia opera milagres, a Poesia é isto, Amizade, pureza e felicidade. Beijos Amiga, nesta minha montra, neste meu cantinho quero aliar a Arte da Vida à Arte de se saber viver com carinho. Todas as escritas, os poemas, as fotos, as pinturas, ficam bem mais belas assim.

DOCE FELICIDADE

Num transportar de sonhos tanta alegria,
Envolvendo horas em completa harmonia;
Em pedacinhos de uma doce felicidade,
Saboreados bem devagar com saciedade.

No aguar licoroso que escorre pelos lábios,
Em instantes perfeitos tendo a companhia;
Da vida revelando os momentos mais sábios,
Num encontro perfeito refletido em poesia.

Sonhos se fazem coloridos nas madrugadas,
Rompendo a escuridão da noite e não assusta;
E a solidão se esconde assim envergonhada,
Na certeza que a tempo foi paga suas custas.

Meri Viero

sábado, 19 de outubro de 2013





Quero ter verdadeiros amigos. aqueles que quando escrevem tem a coragem de o fazer com verdade. Aqueles que quando falam, não criticam, dão apenas a sua mais sincera opinião. Aqueles que elogiam e ficam contentes pelos feitos dos outros, ficam contentes pelas conquistas dos outros. Aqueles que aprendem com o bom e o mau. aqueles que se preocupam pelo infortúnio dos outros e que estão sempre prontos a ajudar com o que podem, materialmente ou mesmo divulgando, partilhando esse pedido de ajuda. Aqueles que incentivam, que dão força, que plantam a coragem, a fé e a Esperança na dúvida dos outros. Aqueles que choram de felicidade pela felicidade alcançada pelos outros. Aqueles que confortam as lágrimas da infelicidade dos outros, e lhes dão uma palavra de animo. Aqueles que não precisam de dizer que são Católicos, protestantes, Geovás, Muçulmanos para exibirem um craxá de boas pessoas. Aqueles que praticam as acções de que falam. aqueles que não tem vergonha de falar em Amor, um Amor incondicional, por tudo o que a vida lhes deu e que lhes pode dar. Aqueles que não são hipócritas, cínicos, invejosos, oportunistas, que dão o melhor de si e o dão com toda a certeza de que amam o que fazem. Grande povo que seríamos se não olhássemos para o lado com desdém e inveja. Grande povo que seríamos se aprendêssemos a dizer GOSTO e do que não gostamos que tirássemos pelo menos algum entendimento. Quero ser amigo daqueles que se servem das redes sociais como meio de chegarem mais perto dos que estão perdidos. também eu me senti perdido um dia e não tive ninguém que me desse um pequeno palpite sobre um possível caminho a seguir para seguir com a vida. Por isso, sei o que é batalhar sozinho e sei o que custa não desistir de tão só estar, contando apenas com as duas pessoas que me permitem ainda respirar neste Mundo. Quero nesta Página amigos com estes requisitos, se não os tiverem, não me peçam então Amizade, aprendam um pouco mais a olhar para o vosso lado com olhos de compaixão e não a olharem só para o vosso umbigo e então, depois, podem entrar e abraçar o que de melhor a vida tem..O Amor pelos outros para que tenham Amor no vosso meio

sexta-feira, 18 de outubro de 2013


Maria Mateus(Gazela Mi)
 
Amiga e Poetisa, administradora no Grupo Abrigo Poético
 
Ficam aqui as suas palavras escritas
Sensíveis
Com intenção
Com Sentimento
Com o maravilhoso sentido que só a Poesia sabe dar
Com o maravilhoso sentido que ela soube dar à sua Poesia
Bem vinda ao meu cantinho das Artes Miguita Gazela
Ao meu cantinho dos amigos
 
 
 
 
 
 
 
 
""Vou arrancar, do meu peito esta dor sem jeito ... Nesta estrada em vida amortalhada, Não quero viver... Quero alguém, que me ame, pelo ser humano que sou... Amar" é sorrir quando te quero de verdade... É dividir o pouco que tenho. Dar-te, o que ñ tens.. Amar é dor... É partilha é estar presente ainda que em pensamento.... Amar é uma dádiva da vida, Por muitos nunca sentida.
 
mariamateus
 
 
 
 
 
 
 
TOQUE DO VENTO

Canto-te num tempo
término da felicidade,
numa ausência
de mim esculpida...
pelas lágrimas perdidas
que banharam meu colo.

Nas galáxias do amor,
do teu sorriso,
colho a ternura do sol
enquanto abraço
o toque do vento.

Quanto me encantas
ao som desta harpa
que dedilho na paixão
das tuas mãos.

Maria Mateus



 


quinta-feira, 17 de outubro de 2013


Mais um Poema para juntar a esta Galeria, para abrilhantar este meu canto de amigos artistas. São Reis, minha colega Administradora deste mês de Outubro no Grupo Abrigo Poético, minha mais recente amiga, e talvez eu, o seu mais recente admirador. São momentos de leitura como este que me faz cada vez mais gostar de poesia. Mais uma Poetisa para poderem apreciar, mais um jogo de sentimentos bem escrito para que se possam identificar. Poesia é Vida, contada em lindas palavras, sejam elas tristes ou alegres e como disse Florbela Espanca ""Ser Poeta é ser mais Alto"....E a São está nessa fasquia, vendo lá do alto o motivo para as suas escritas. Continue São, é um dom que nunca devemos abandonar, já que tivemos o Dom de o termos..Até logo Poetisa..O seu Poema fica aqui muito bem..

CONFISSÃO

Vou andar contigo aqui às voltas
vou jogar-te contra as paredes do coração
deambular contigo de um lado ao outro de mim
vou jogar o teu nome contra o vento
para vez se ele me retorna o teu eco

vou perder o caminho das tuas mãos
o traço fino dos teus dedos
esquecer que invades o meu silêncio
e róis com perfume a minha alma

Vou esquecer que me és parte
que me és sangue e carne
parte do que eu respiro e como
colar de carinho com que me adorno
e vou tentar reencontrar o caminho da tua boca
como se nunca te tivesse visto
como se nunca te tivesse encontrado

vou presumir que és um estranho
que agora conheço
um olhar entre tantos outros que comigo se cruzam
um corpo que se move entre a multidão
que se afasta porque a vida assim o quer

e vou deixar-te ir...aos poucos... muito aos poucos
até que a tua imagem se dilua
até que a minha boca não saiba mais à tua
até que a minha pele cheire apenas a mim
e a ninguém mais
até que eu esqueça a curva dos teus olhos
e a forma dos teus dedos

Até que essa saudade que agora teima em doer
seja apenas algo que, cansada, eu consiga adormecer!


São Reis


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Apresento-vos aqui o meu amigo Rui Catarino. Conhecemo-nos através das nossas profissões e durante alguns anos desconhecíamos por completo as capacidades artísticas um do outro, ou na altura poderíamos chamar-lhes de um complemento de distração ao nosso trabalho. O que posso dizer do Rui ? Em primeiro lugar, uma pessoa muito educada, amante da sua família, Pai mais que baboso, não faz uma conversa sem falar da sua filhota Inês. Fotografou a segunda sessão de Apresentação do meu primeiro livro, na primeira não pode estar presente. É o meu fotografo oficial, estou a nomeá-lo sem ele saber (e sem eu saber de preços nem nada). A sua obra, quando começou a levá-la a sério, começou a correr todos os meios na Internet, tem muitas vezes a foto da semana no site de Fotografia PIXOTO. Deixo-vos aqui alguns trabalhos dele assim como uma biografia. Vão gostar com certeza, para quem sabe apreciar esta Arte da Fotografia e até para quem não é grande entendedor. Eu como Poeta sou suspeito, pois tudo posso transformar em palavras, mas por vezes não tenho palavras quando vejo algo que me faz compreender que a vida é mais bela que aquilo que vemos e pensamos. Parabéns Rui, segue em frente, tens muito mais para dar e para Repartir por todos nós e muito mais para fazeres com que a tua família se orgulhe de ti..um abraço meu amigo.



Meditação.....






Luz no Sol...



E aqui fica um pouco do que o meu amigo Rui sabe fazer...Haverá mais a dizer e a publicar sobre este Fotógrafo e com certeza que irão ouvir falar mais dele...Visitem-no nos sites acima referidos, vão ver que vai valer a pena.

sábado, 12 de outubro de 2013


ESCREVI PARATI

Quis escrever uma carta
Sem saber como começar
Cansado de tantas lembranças
As palavras dançavam à minha frente
Sem as conseguir fazer parar

Melodia de minha mente
De um Coração que quando sente
Faz das batidas uma canção
A nossa canção

Mas não era o momento
Pois naquele instante o pensamento
Pedia que escrevesse uma carta
E que falasse de Amor
Que fosse convincente
Algo para lá do normal
Que fosse para juntar de novo a gente
Tinha que ser sentimental

Que a lesses com atenção
Escrita feita com carinho
Saindo música do Coração
Caneta tremendo na mão
Lembrando paixão de menino

Quis escrever-te uma carta                                                  
Com tinta de caneta diferente
que a cor dela fosse de prata
E com cheiro de Rosa encantada                                  
Essa carta seguisse caminho
Chegasse a quem está tão ausente

Quanto eu queria, que tu a lesses
E ao lê-la que também soubesses
que sem ti não encontro destino

Responde-me assim que puderes                        
Numa escrita sem desilusão
Mas pensa bem ao escreveres
Pois como eu fiz..se também o fizeres
Uma carta tão bem escrita
De letra suave e bonita
acredita que ouvirás
De novo a nossa canção
















Responde-me então noutra carta
Mas que nela não venha um Não...



António Portela









                               
                                                  


                                                    

sexta-feira, 11 de outubro de 2013



FRUTA AMADURECIDA

Já não beijo como antigamente.
Os meus beijos são agora mais sábios,
Mais despertos, mais demorados.
Já não dou abraços à toa.
Guardo os meus abraços para aqueles
Braços que são coisa segura e boa.
Amo de maneira diferente, mais inteligente.
De olhos abertos para a mão que se oferece
Mas que leio por entre as linhas.
Hoje, só dou a quem me dá, na mesma
Medida, a resposta pretendida.

Cristina Pereira – 11/10/2013



Cristina Pereira, Poetisa no abrigo Poético, onde encontro grandes valores, pena que só os "Poetas"figuras públicas, tenham seus livros expostos nas montras das grandes livrarias onde tem boa venda e a maior parte mesmo pela razão de serem figuras públicas. Livros que depois de comprados ficam numa estante bem visíveis como se fosse um troféu de caça, mas que raramente são lidos. Depois existe gente que com sentimentos escreve e expõe o que lhe vai na Alma de uma maneira tão bela e identificável e ninguém, a não ser nas redes sociais onde são expostos esses trabalhos, tem a oportunidade de conhecer. O dinheiro, sempre o dinheiro, e a curiosidade alheia vencem tudo o que se escreve por Amor e com Amor. Se ao menos houvesse uma oportunidade de publicitarem um livro de uma pessoa desconhecida assim como publicitam a quem já tem o nome bem conhecido na praça. Tenho esperança de que estas coisas mudem. Poetas e Poetisas desconhecidos, deem a cara e lutem por verem publicadas suas obras, o que é belo pertence a todos, sai de um Ser humano para toda a humanidade, não será assim que se sustentam valores ? Não será assim que o amor poderá vencer? Tenho a certeza que sim e acredito que assim será. Obrigado Cristina por este seu poema, é uma honra tê-lo neste meu cantinho, aqui a montra é mesmo só de quem merece e não para nomes sonantes.

António Portela

quinta-feira, 10 de outubro de 2013












O MEU PECADO FOI AMAR

Não me deixei vencer
Pelas palavras que vinham de longe
Os espetros de um destino
Contados por quem não me queria bem

Pequei, eu sei que pequei...

Não, não quis perceber
Fechei meu coração
Aos perigos mundanos
Quem me poderia dizer
Ou ter então tal poder
De me causar assim
tantos danos..

Seria a morte a falar ?
Ou mensageiro cruel ?
O vento me trouxe as palavras
De todos os sentidos tão amargas
E de um sabor intenso a fel

Que mal fiz..não sei                                                                
Só sei que pequei                                                         

Mas não, não me deixei vencer
Mas abatido fiquei..
Perto, bem perto de vir a perder
Tudo aquilo pelo qual tanto lutei

Insanidade oferecida
Por ventos da desgraça
Queriam roubar-me a vida
Queriam tirar-lhe toda a graça

Se rezei a Deus ? Rezei..
Se pedi por minha alma? Pedi..
Com quantas forças gritei
Até que sem voz fiquei
E por pouco me esqueci

Tanto, mas tanto que eu dei
Tanto, que por isso pequei

Esqueci-me de quem era
E aos poucos deixei de ver
Depressão que matava minha Primavera
As folhas de um Outono que espera
Até de um Inverno que vacilava no chover

E eu já não podia ver
O que restava de mim
Mas mais forte foi meu Ser
Ou Deus, que de mim quis saber
E tudo mudou enfim

Pecado, que não era para mim
O que fiz para o merecer?
















Mas não me deixei vencer
Mais forte então fiquei
Que nem medo eu tenho mais de morrer
Pois se consegui renascer
Se meu Ser não matei
Quem virá buscar meu viver
Só Deus..cumprirá essa Lei..
E quando for assim será
Quando será..não sei..

Só sei que se pequei..
Foi por Amor..
Foi porque Amei...

António Portela


                                       
                                                                    

                                     
                                                                    
   
                                                                                      
                                                                            
                                                                         
          


                                                                           
                                                                                     

                                                                                   

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

















“Um Abraço”

Sou filho de Moura morta
De cruzados sou herdeiro,
Nasci em casa sem porta
De um tempo que já não volta,
O tempo nasceu primeiro

Sou rebelde e apaixonado
Só vivo para o teu olhar,
Na planície encontrado
Vivo nele mergulhado,
Sem medo de me afogar

Nasci de maneira igual
Como nasce um ditador,
Como nasce um vendaval,
Vim ao mundo em Portugal                         
Entre lágrimas e suor
                                                                



Saltei ribeiros e valados                              
Banhei-me no Guadiana,
Por este sol fui queimado
Vivo de sonos sonhados,
Nesta terra Alentejana

Em lençóis de palha me deitei
Pelas estrelas abrigado,
Fui o que sempre serei
Não serei bobo nem rei,
Talvez nem seja soldado
                                                          
Cresci em campos de trigo
Os chaparros vi crescer,
Há sombra de uma palmeira
Quis de saudades viver,
Ver o castelo e morrer, 
Haverá melhor maneira?

Jorge Caraça












Jorge Caraça, Alentejano, Poeta..Sou também Alentejano, já escrevi alguns poemas sobre o Alentejo e não os coloquei ainda no meu Blog. Jorge veio preencher essa lacuna. Obrigado pelo seu poema, ele fica aqui junto ás imagens desse Alentejo onde também nasci...


                                                       

                                                                         


segunda-feira, 7 de outubro de 2013





AGARRA O TEMPO QUE CORRE

O tempo não pára!...
Como o vento, rodopia constantemente,
Numa aspirai elíptica sem fundo,
Que no seu próprio mar, amara.
Altos e baixos que a vida pressente,
Nos caminhos sinuosos deste Mundo,
Onde o corpo se sente quente
E a alma sente os perigos da mente.

Sinto-te no vento que gira!...
Em ti, vejo florais aromas de primavera,
No teu fechado olhar de sedução.
Neste tempo que não se retira,
Com o seu voar em constante espera,
De um tempo, no tempo de uma união.
O querer viver a vida num belo presente,
Vive-se a felicidade que a vida consente.

Se parasse o tempo por um momento
E poisasse meus olhos no teu olhar,
Com lábios mudos, falava-te do meu amor.
Escolheria no tempo o belo momento,
Sentido e vivido no secreto amar,
Deste pobre coração com a sua dor.
Falar-te-ia com o olhar sorridente,
Tudo o que a pobre alma sente.

Se por um momento pudesse parar,
O tempo que não pára no seu correr,
Falar-te-ia dos meus segredos…
Teu belo corpo, corria a abraçar,
Com o meu coração sempre a tremer
E o desejo a formigar nos meus dedos.
Mostrava-te a ternura que a alma sente,
Ao querer-te na vida, sempre presente.

Agarrava no tempo, o tempo que corre,
Para os profundos confins do firmamento,
No silêncio da boa magia da vã procura,
Da felicidade desejada que não morre.
Fosse qual fosse o eterno momento,
Certamente seria o momento de ternura,
De quem procura na vida estar presente,
Oferecendo o amor que a alma sente.

Carlos Cebolo





A Poesia quer-se assim, escrita por Amor, com Amor. Escrita com o Sentimento de quem não escreve só por escrever....Poeta.. Carlos António Cebolo, é uma honra tê-lo neste cantinho onde o belo se escreve assim..



António Portela

sábado, 5 de outubro de 2013


AMOR EM POESIA

Amo o teu ser em poesia
Pois despertas em mim 
A magia das palavras.
E esse amor que em mim lavras
Floresce nas folhas coloridas
De versos que te dou.
E em tudo o que agora sou
És também música e alegria.
És a mais bela fantasia
Que até mim chegou.
E toda eu vivo e abraço
Cada dia com novo encanto.
Tu és a melodia e eu te canto.

Cristina Pereira 


Cristina Pereira, mais uma Poetisa que descobri através do grupo Abrigo Poético.
Mais uma amante das letras que sabe entregar os sentimentos e a sensibilidade
numa escrita que se entende, que é bela e na minha opinião a única forma de
se escrever Poesia, a que todos percebam e que muitos se identifiquem. É 
também a minha forma de escrever, de expor os sentimentos tão comuns a
tantos, mas escritos de uma maneira como poucos o sabem. Parabéns Cristina
por esse Dom que tem, o Dom de embelezar a vida com a sua Poesia.


terça-feira, 1 de outubro de 2013

SEREI TEU

Até ao dia...
Em que a água do Mar
Deixar de tocar na areia
Serei teu

Até ao dia...
Em que por uma dúvida tua
Ou por capricho meu..
Ou até mesmo que se apague
A luz da Lua..
Até esse dia, serei teu

Até aquele dia..
em que tudo escurecer
Poderei deixar de te ver
Sentir que o Mundo morreu
Até nesse dia..
Antes de tudo acabado
Verei a luz dos teus olhos
E ainda serei teu...

Teu..enquanto tudo o permitir
Teu..até que a aurora deixe de vir
O sonho, se deixe dormir
A luz das Estrelas diminuir
Desde que não deixe de sentir
Teu Coração abraçando o meu
Não terei medo do que possa surgir
Porque até lá..sempre fui teu
Romance que a vida nos deu..
Até, e depois da hora..
De algum de nós partir...

Até lá...serei sempre teu

António Portela